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mofo branco

Manejo biológico do mofo-branco

Antes de tudo, o mofo-branco, é uma doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum que apresenta alto potencial de dano na cultura da soja. Estima-se que cerca de 23% da área de produção de soja no Brasil necessite da adoção de medidas integradas de controle da doença (MEYER et al., 2014).

Nesse sentido, uma das principais dificuldades de controle do mofo-branco é a sua capacidade de formar estruturas de resistência na ausência de hospedeiros. Essas estruturas são conhecidas como escleródios, formadas a partir do próprio micélio e substâncias de reserva que permitem sua sobrevivência até que as condições ambientais sejam favoráveis à sua germinação. As condições favoráveis que desencadeiam a germinação são temperatura amena, clima chuvoso e alta umidade relativa do ar. Como resultado, ao germinar esses escleródios, originam apotécios que produzem uma grande quantidade de ascósporos, que possuem a capacidade de infectar hospedeiros suscetíveis, como a soja e o feijão.

Sobretudo, a decisão de adotar medidas de controle deve ser feita baseada no monitoramento, por meio da amostragem de solo em um metro quadrado, de zero a cinco centímetros de profundidade em vários pontos da lavoura. Caso a média das amostragens supere um escleródio a cada cinco metros quadrados, medidas de controle devem ser implementadas.

Dessa forma, para manejar o mofo-branco devemos integrar medidas de controle como a rotação de culturas, formação de palhada, produtos químicos e biológicos. Tratando-se de controle biológico com a utilização de fungos do gênero Trichoderma, o mecanismo de ação é a inviabilização dos escleródios presentes no solo, por meio de ação direta com produção de enzimas hidrolíticas.

O portfólio da Simbiose

Tratando-se de tecnologias de controle biológico, a Simbiose Agro tem em seu portfólio o StimuControl Evolution. O StimuControl Evolution é formulado a partir de um isolado exclusivo e com formulação inovadora que garante maior proteção para o ativo e maior adesão do mesmo sobre o escleródio, possibilitando a máxima performance a nível de campo.

Em outras palavras, o StimuControl Evolution parasita e degrada os escleródios, tornando-os inviáveis e impedindo que os mesmos iniciem o ciclo da doença. Essa forma de controle reduz a quantidade de escleródios no solo e o número de plantas infectadas pela doença.

Na aplicação do StimuControl Evolution®, deve-se utilizar técnicas de pulverização, que proporcionem uma boa cobertura da área tratada, já que o objetivo é atingir o escleródio na superfície do solo. Além disso, devemos realizar as aplicações em horários onde as condições ambientais sejam de baixa luminosidade (noturnas) e com solo úmido. Por fim, a utilização do StimuControl Evolution® apresenta-se como uma ferramenta de alta eficiência, resultando em uma ótima relação custo benefício.

 

Autor:

Ivan Carlos Zorzzi
Gerente de Desenvolvimento de Mercado na Simbiose
ivan.zorzzi@simbiose-agro.com.br

 

Referências:

MEYER, M.C.; CAMPOS, H.D.; GODOY, C.V.; UTIAMADA, C.M. (Ed.). Ensaios cooperativos de controle químico de mofo branco na cultura da soja: safras 2009 a 2012. Londrina: Embrapa Soja, 2014. 100 p. (Embrapa Soja, Documentos 345);

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